Funções

Descrição curta

Artista, astróloga e educadora corporal, pesquisa movimentos ritualísticos e transe consciente, integrando dança, natureza e ecologia. Cria vivências imersivas como a Dança Florestal, realizadas em dunas, lagoas e florestas para reconectar corpo, arte e ecossistemas..

Dados Pessoais

Telefone Público: (85 988459144

Endereço: Rua Leonardo Mota 715, Meireles, Fortaleza, CE, BR

Estado: CE

Município:

CEP: 60170-040

Logradouro: Rua Leonardo Mota

Número: 715

Complemento: ap 501

Bairro: Meireles

Descrição

Dança Florestal: Corpo, Natureza e Transe em Pesquisa-Encantamento
Defino-me como artista da dança e ecoperformer, pesquisadora, improvisadora e intérprete-criadora. Transito entre performance, dança, teatro, música, práticas terapêuticas e artes urbanas para desvendar os diálogos entre corpo, natureza e transe — onde o cênico se funde ao ritualístico. Minha trajetória acadêmica (Mestra em Artes pela UFC, Licenciada em Teatro pelo IFCE) alimenta a pesquisa Dança Florestal, prática de facilitação corporal que convida humanos a experimentarem-se como seres vegetais e silvestres, terrestres e aquáticos.
2014-2023: Desurbanização do Corpo como Ato Político
Iniciei uma jornada de "despavimentação" corporal através de performances que tensionavam a cidade como bioma hostil, como: PET, Descarto-me, Impermanência, Pachamama, Resistência, A Morte da Bonitinha, AME AS DEUSAS, Percursos Desurbanísticos e Células Florestais. Esses experimentos culminaram na dissertação 7 Ritos de Passagem de uma Bruxa Urbana (UFC, 2023), em breve publicada como livro.
2018-2025: Dança da Escuridão
Com Cavalgada Selvagem (Porto Iracema das Artes, 2018), cocriada com Thales Luz e Diogo Braga, mergulhei na bruxaria do corpo ao treinar um corpo que dança na escuridão. O filme homônimo (2021) é feito na investigação do corpo não dado — foi ali que tracei minhas primeiras imagens coreográficas na APP das Dunas da Sabiaguaba, ao atravessar a fronteira que divide dois mundos: natureza e urbanidade. Atualmente, inicio uma pesquisa sensório-somática no Instituto dos Cegos de Fortaleza, em colaboração com o grupo de teatro Olho Mágico. Esta investigação propõe uma imersão na dança através do que denomino 'visão preta' - um estado de percepção que privilegia o tátil sobre o visual, onde o toque se torna o principal canal de comunicação e criação coreográfica.
2024: Dança Aquática como Ecologia Relacional
Como artista residente no Retoque Festival (Caldas Novas-GO), mergulhei na criação de pedagogias fluviais. Agora, em Fortaleza, aplico esses saberes nas lagoas interdunares da Sabiaguaba, onde desenvolvo: Dança Aquática, jam de Contato Improvisação nas Águas; e Dança do Sapo, trilhas sensitivas + treino físico para desenvolver um "corpo-anfíbio", capaz de saltar entre mundos.
Minha rotina é regida por ciclos lunares e solares — desde 2015, estudo como os astros modulam nossos fluidos e gestos. As Áreas de Preservação Permanente (APP) das Dunas da Sabiaguaba constituem meu laboratório vivo, onde dança, biologia e ecologia se entrelaçam. Neste santuário entre mar e restinga, desenvolvo práticas artísticas e terapêuticas que transitam entre o individual e o coletivo - da educação ambiental imersiva às terapias florestais, da criação coreográfica inspirada nos ecossistemas à escuta atenta dos ritmos naturais.
Como terapeuta aquática, auxilio pessoas com hidrofobia a ressignificarem traumas através da Dança das Águas — método que combina respiração, flutuação e mergulhos.

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